VEJA OS ARQUIVOS

Aceite minha boa vinda
e se deleite na "berlinda".
Vá vendo os arquivos
e lendo os primitivos
versos, que foram arquivados
em alguns  impressos rimados.

Arquivo do blog

domingo, 1 de julho de 2007

A JANELA
















"Se lembra quando a gente
chegou um dia a acreditar
que tudo era para sempre,
sem saber que o pra sempre
sempre acaba...". (Renato Russo).
http://vounessasp.terra.com.br/site/musica.asp?idMusica=14507



"Se você quer voltar pra mim
Não vai ser como era antes
Tem que ser tudo como eu quero
Senão não vamos ser amantes .".
(Roberto Carlos).


A JANELA


E naquela madrugada fria,

do mês de março, eu ouvia

uma bela inspirada que dizia:

"A tez do espaço é a poesia!".


Ela continuava falando

umas palavras tão harmoniosas...

A bela estava tirando

as travas de um montão de prosas...


Eu nem escutei a torrente

do escarcéu chuvoso na janela

e me transportei, livremente,

àquele céu harmonioso com ela.


Apostei no que ouvi

a tal bela inspirada falar

e não gostei do que vi

naquela morada estrelar.


Eu fiquei sozinho no estorvo.

Ele me dizia que errou a meta.

Buscarei um caminho novo.

A janela da poesia ficou aberta.


Eu vou olhar da janela,

sem desprezar o que aprendi.

Ficou no ar uma balela

de quem não vai retornar aqui.





Paulo Marcelo Braga

Belém, 29/01/2007

(20 horas e 20 minutos).

Nenhum comentário: